AUTORIA: Luiz Henrique Freitas
O sexto programa Artesanato entreVISTAS, da Rede Artesanato Brasil, apresentado na sexta-feira, dia 21, no canal do projeto no YouTube, destacou a importância da comunicação para a mobilização e também a concepção da identidade visual do projeto de Estruturação do Sistema de Gestão do Artesanato Brasileiro – Diagnóstico e Planejamento estratégico, uma iniciativa do PAB, o Programa do Artesanato Brasileiro que tem a Universidade Federal de Minas Gerais, a UFMG, como responsável pela execução do projeto. Também são parceiros o Sebrae, o Governo Federal, entidades, instituições e organizações ligadas ao artesanato em todos os estados brasileiros.
O Artesanato entreVISTAS, mediado pelo jornalista e bolsista, Luiz Henrique Freitas, recebeu duas convidadas: a jornalista Gracielle Fonseca, coordenadora da equipe de Comunicação e Mobilização Social e Marina Vale, graduanda em Museologia e integrante da equipe.
Gracielle Fonseca apresentou as linhas gerais da concepção da identidade visual desenvolvida por designers coordenados por ela e pela coordenação geral: “Foi um trabalho, que demandou muito esforço, dedicação e criatividade. A ideia era criar uma logomarca que representasse, ao mesmo tempo, todas as regiões do país, já que o projeto tem abrangência nacional, sem privilegiar esse ou aquele estado, ou modo de fazer qualquer produto, já que a diversidade brasileira é imensa e espetacular. Depois de muito trabalho nós definimos que o conceito de movimento e de muitas cores deveriam estar presentes e assim surgiu o “r” da Rede Artesanato Brasil. Ele foi o elemento chave para que se desenvolvesse toda a identidade visual e suas aplicações diversas“.
A bolsista Mariana falou da importância do trabalho de comunicação para mobilização. Ela e outros bolsistas atuam ligando para os diversos atores convidando, por exemplo, para participarem dos Grupos de Discussão que aconteceram em reuniões on-line. Nesses GD’s foram ouvidas e discutidas as questões importantes do setor em todo o país: “Nós enviamos e-mails, mensagens no WhatsApp e ligamos pelo telefone para mobilizar, confirmar os encontros e explicar como é a dinâmica. No dia da reunião fazemos mais confirmações para que tudo dê certo e todos estejam nas salas. Às vezes a gente se depara com pessoas em situações difíceis. Teve um participante que me disse estar com parentes internados em estado grave com Covid-19. Nessa hora você tem que saber ouvir, tentar passar uma mensagem de esperança e solidariedade. Toda essa experiência, em momentos diversos, eu vou levar para minha vida pessoal e profissional.”
Inscreva-se no nosso canal do YouTube!A estudante também contou que está na linha de frente do Curso de Comunicação para Mobilização Social, oferecido pelo projeto, orientando os participantes no uso das marcas e como se comunicar bem com seus públicos.
Ao final do programa, Gracielle Fonseca falou sobre a Devoluta apresentada a 250 pessoas que participaram dos Grupos de Discussão. O trabalho reuniu uma síntese dos GD’s regionais e trouxe os pontos mais problematizados, soluções e alternativas apontadas pelos participantes, impactos da pandemia, desafios e propostas de solução. Ainda segundo Fonseca, os participantes terão 20 dias para apresentar novas observações que devem compor uma publicação impressa.
“r” que dá ideia de movimento na logomarca da Rede.
Peça de divulgação da Rede Artesanato Brasil.
Confira o vídeo completo do programa, que traz ainda imagens da identidade visual do projeto:
Em sua sétima edição, realizada no dia 28, o entreVISTAS apresentou a pesquisa sobre o Diagnóstico do Artesanato brasileiro, passando pelas políticas de memória até a comercialização, com o professor Carlos Henrique Falci, da UFMG, Coordenador da Equipe de Estudos e Pesquisas.
Serviço: Artesanato entreVISTAS
Data: 28/01/2022 – sexta-feira
horário: 19h
Ao vivo no Canal Rede Artesanato Brasil no YouTube, com participação do público pelo Chat
As opiniões emitidas nesta publicação são de exclusiva e de inteira responsabilidade do autor, não exprimindo, necessariamente, o ponto de vista do Ministério da Economia e do Programa do Artesanato Brasileiro.
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