AUTORIA: Ari Rodrigues
A quarta edição do quadro “Artesanato entreVISTAS” foi realizada no dia 17 de dezembro, às 19h, e contou com a presença de Maria das Graças Reis Costa e Rhaavi Dionísio, Presidente e Vice-presidente da Confederação Brasileira dos Artesãos (Conart), respectivamente. A essência da conversa foi a importância da organização dos artesãos e as principais bandeiras da confederação.
Inscreva-se no nosso canal do YouTube e ative o sininho!Maria das Graças Reis Costa iniciou o encontro relatando as motivações para a fundação da Conart e a atuação da instituição no país: “A iniciativa foi através de uma necessidade de uma entidade mais forte, que atuasse mais e buscasse mais o interesse da categoria. […] A Conart está aí para ajudar o artesão em todos os sentidos e necessidades, tanto jurídicas quanto contábeis; a confederação foi fundada para crescer, ajudar o artesão e colocá-lo no mercado, onde é o lugar dele”.
Por sua vez, Rhaavi enfatizou o que guia as ações da confederação: “Uma das principais ações da Conart é a união dos artesãos, a gente estava muito disperso e a Conart veio para fazer a união da categoria. Hoje, uma das principais bandeiras é organização das federações dos estados. Como não existia um diálogo com todos, eles estavam fazendo o que achavam interessante. A principal bandeira é ouvir a categoria e ajudá-la a se organizar, as outras questões são consequências”.
Além disso, Maria das Graças e Rhaavi responderam às perguntas do público, que participou pelo chat, e falaram das parcerias da Conart, os impactos da pandemia de Covid-19, as vendas no meio digital, perspectivas para o ano de 2022 e destacaram a importância e as contribuições do projeto Estruturação do Sistema de Gestão do Artesanato Brasileiro: Diagnóstico e Planejamento Estratégico, pioneiro no país.
Segundo a Presidente da Conart, a ideia do projeto foi espetacular, pois a categoria dos artesãos é cobrada sobre a Base Conceitual, e com a possibilidade de realizar alterações no documento a partir do diagnóstico, mais artesãos serão atendidos. “Eu tenho muitas expectativas positivas diante desse projeto para o futuro do artesanato brasileiro”, acrescentou Maria das Graças. Rhaavi reconheceu que o diagnóstico tem muito a oferecer para o setor artesanal e chamou atenção para a necessidade de salvaguardar o trabalho dos mestres artesãos.
A iniciativa é do Programa do Artesanato Brasileiro (PAB) e tem a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) como parceira responsável pela execução das atividades. Também são parceiros o Sebrae, o Governo Federal, entidades, instituições e organizações ligadas ao artesanato em todos os estados brasileiros.
Confira a entrevista na íntegra!As opiniões emitidas nesta publicação são de exclusiva e de inteira responsabilidade do autor, não exprimindo, necessariamente, o ponto de vista da UFMG, do Ministério da Economia e do Programa do Artesanato Brasileiro.