O empreendedorismo cultural revelando a identidade de artesãos quilombolas: um estudo na comunidade de Conceição das Crioulas

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  • Data de Criação 2 de fevereiro de 2022
  • Ultima Atualização 2 de fevereiro de 2022

O empreendedorismo cultural revelando a identidade de artesãos quilombolas: um estudo na comunidade de Conceição das Crioulas

Este estudo versa sobre a relevância da formação da identidade cultural no cerne de uma comunidade quilombola, reconhecida por sua produção artesanal, denominada Conceição das Crioulas, em meio a práticas articulatórias coletivas que visam imprimir de valor simbólico a sua produção, cujo debate é tratado aqui sob a égide dos Estudos Culturais. O artesanato se apresenta no mercado contemporâneo com produtos imbuídos de características particularidades, significando autenticidade, bucolismo e representação cultural, oriundos das comunidades produtoras. Para ingressarem no mercado, os bens artesanais são confeccionados em meio à tensão conflitante, originária da dicotomia de: atender ao mercado ou ser representativo da comunidade que os produz. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com cinco artesãs dessa Comunidade com o uso da técnica não probabilística de bola de neve (snowball) e com o profissional de design, que direcionou o trabalho dos artesãos nos projetos de desenvolvimento dos produtos. Como suporte de análise, foi adotado o Circuito da Cultura de Du Gay et al. (1997), tendo a identidade como instância norteadora, operacionalizado pela análise de conteúdo de Bardin (2011). Os resultados apontam que a identidade quilombola orienta a produção artesanal, explicitando um processo de negociação entre os agentes dessa produção e o mercado, o que permite tanto a representação da identidade coletiva da Comunidade quanto à aderência a certas exigências do mercado de consumo, revelando a ambiguidade que perpassa a ação desse tipo de empreendedor cultural comunitário.

AUTORIA: Girlânio Vidal de Lima.

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