“Fazer artesanato para fazer a roça”: práticas sociotécnicas na Comunidade Quilombola da Serra das Viúvas

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  • Data de Criação 24 de abril de 2022
  • Ultima Atualização 24 de abril de 2022

“Fazer artesanato para fazer a roça”: práticas sociotécnicas na Comunidade Quilombola da Serra das Viúvas

O artigo aborda dinâmicas relacionadas a práticas sociotécnicas realizadas no contexto de uma comunidade autodeclarada remanescente de quilombo, da região da Serra das Viúvas, sertão alagoano. Tais práticas são abordadas a partir da inter-relação de diversas habilidades, técnicas, histórias e ações simbólicas de seres (humanos e não humanos) po-tencializadas por meio do “engajamento” da experiência prática e construídas na interação social. A análise dialoga com as proposições de Tim Ingold, em diversos contextos teóricos, e enfatiza a relação dos conceitos natureza-cultura como indissociável de um campo de interações que dizem respeito a formas específicas de ser, fazer e habitar o mundo. A ênfase da pesquisa etnográfica contextualiza as narrativas das mulheres que fundaram a Associa-ção de Mulheres Artesãs Quilombolas (AMAQUI), na década de 1990. O estudo revela que a experiência dos saberes-fazeres dos grupos domésticos no seio da comunidade se configura por meio de práticas cotidianas que apontam a conhecimentos locais do ecossistema, mas que são permeadas por uma lógica própria de pertencimentos e reciprocidades que produzem sentidos sobre o território, numa situação histórica determinada.

AUTORIA: Fanny Longa Romero.

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