Design, Artesanato e Políticas Públicas

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  • Data de Criação 26 de fevereiro de 2022
  • Ultima Atualização 26 de fevereiro de 2022

Design, Artesanato e Políticas Públicas

A relação design-artesanato vem sendo discutida desde os meados da década de 1970, com a chegada de Aloísio Magalhães como presidente IPHAN. O designer e gestor público imprimiu à noção de patrimônio um olhar antropológico, e iniciou-se a visão sobre as dimensões imateriais atribuídas a esta categoria. Tal fase da instituição, posteriormente classificada pelos pesquisadores do tema patrimonial como moderna, caracterizou-se pela criação do Centro Nacional de Referência Cultural, cuja ênfase de discussão das referências nacionais se pautavam em termos como processos culturais, produtos, tecnologias e design.
A partir deste paradigma, o design e o artesanato brasileiro reconhecem-se em uma relação de complementaridade, resultando em inúmeros projetos de pesquisa, produções coletivas, e engajamento mútuo destes dois profissionais – o designer e o artesão – em reflexões sobre estes saberes e fazeres. Contudo, ainda são necessárias reflexões no âmbito do papel dos designers em contato com as comunidades produtoras de artesanato. A inclusão do Design como uma Setorial e a recente aprovação do Estatuto do Artesão, ambos pelo Ministério da Cultura, demonstram o reconhecimento e a necessidade de elaboração de políticas públicas para os setores, assim como a reflexão sobre o encontro de designers e artesãos. Muitas são as pesquisas que denunciam, refletem e problematizam as relações de expropriação intelectual e exploração do trabalho dos artesãos pelos designers ou empresas, interessados em trazer esse “sabor cultural” aos seus produtos.
Esta mesa temática tem como proposta apresentar as reflexões de pesquisadores sobre o tema, a relação entre o saber-fazer artesanal e o design, e as múltiplas nuances desta relação, a saber.

AUTORIA: Raquel Gomes Noronha, Carla Arouca Belas, Camila Andrade dos Santos e Márcio James Soares Guimarães.

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